Hepatite B é uma inflamação no fígado que pode ser simples ou fatal. Qualquer forma de hepatite destrói as células hepáticas. Vários tipos de hepatite causadas por vírus são conhecidos, por exemplo, vírus da hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovírus, e outros. Existe outras formas de hepatite, mas neste artigo vamos falar sobre a hepatite B, “o amarelão”, causada por um vírus.
A hepatite B é transmitida através de transfusões de sangue, com agulhas ou materiais cortantes infectados e com aparelhos de tatuagem. Ou pode ser transmitidas por fluído infectado com o vírus e por sêmen durante a relação sexual. Por isso é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Tatuadores, dentistas e depiladoras precisam tomar cuidado com a esterilização dos aparelhos para não transmitir a hepatite B. As pessoas não devem compartilhar itens como aparelho de barbear e escovas de dente.
O contato acidental com sangue ou secreções corporais também pode transmitir a doença. Mulheres grávidas podem transmitir a doença para o bebê, a hora do parto é a hora mais arriscada, assim o médico precisa fazer um tratamento adequado. O vírus pode resistir até 7 dias em ambiente externo.
Os sintomas da hepatite B são parecidos com os das outras hepatites virais. Os primeiros sintomas são mal-estar, dores de cabeça e dor no corpo, cansaço, falta de apetite e febre. Os sintomas seguintes são: coloração amarelada (icterícia), coceira no corpo, urina escura e fezes clara. A hepatite B pode ser crônica e evoluir, provocando até uma cirrose hepática e câncer no fígado.
A prevenção deve ser feita ao usar aparelhos cortantes ou agulhas esterilizados e preservativo nas relações sexuais. A vacina da hepatite B tem três doses e deve ser repetida a cada 10 anos. A doença pode ficar incubada por até 90 dias.
Quase 95% dos pacientes que têm hepatite B se curam. Apenas 1% dos pacientes pegam a hepatite B fatal e desse 1% apenas 60% morrem. De 1 a 5% dos adultos adquirem a hepatite crônica e poucos desenvolvem a cirrose ou o câncer de fígado. As crianças têm mais risco de ter a doença crônica. As doenças se tornam crônicas, na maioria das vezes, em paciente que usam bebidas alcoólicas, em bebês na hora do parto e em pessoa com a imunidade muito baixa, por exemplo, pacientes com HIV ou câncer.
Com cuidados simples, é possível evitar a hepatite B.